Síndrome do pânico: o que é? Causas e Tratamentos


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A síndrome do pânico pode ser caracterizada como um transtorno de ansiedade onde o paciente sofre de crises repentinas e intensas de medo e desespero, que temem o acontecimento de algo ruim, mesmo quando não existe nenhuma possibilidade.

As pessoas que sofrem de síndrome do pânico sofrem com crises de medo e desespero constantemente. Assim, tendo dificuldades de relacionamento e vivência de suas rotinas diárias.

Causas

síndrome do pânico

Não existem estudos que comprovem a causas exatas da síndrome do pânico, porém, os especialistas acreditam alguns fatores podem corroborar para o desenvolvimento do transtorno, alguns deles são:

  • Pré-disposição;
  • Estresse;
  • Mudanças na maneira que o cérebro funciona e reage a determinadas situações.

Os estudos também apontam que é possível que exista uma correlação entre as situações de perigo e a síndrome do pânico. Entretanto, ainda não foi possível compreender o motivo pelo qual os ataques de medo e desespero ocorrem mesmo em situações onde não existe perigo iminente.

Fatores de risco

Geralmente a síndrome do pânico desenvolve-se no final da adolescência e início da fase adulta. Porém existem casos específicos onde o desenvolvimento do transtorno começa já na infância. Em outros casos também é possível que a doença se desenvolva depois dos 30 anos de idade.

Além de mais comum em uma faixa etária, a síndrome é mais comum entre o público feminino do que o masculino. Alguns fatores de risco podem contribuir para o desencadeamento da doença, como:

  • Situações em que o paciente é submetido à estresse extremo;
  • Morte de pessoa próxima ao paciente;
  • Mudanças drásticas que ocorrem na vida do paciente;
  • Casos de abuso sexual durante a infância;
  • Ter vivenciado alguma situação traumática.

Outros fatores de risco importantes de serem levados em consideração, são: crianças gêmeas idênticas, tem até 40% de chances de desenvolver a doença; e manifestação da doença mesmo quando não existe histórico da doença na família.

Sintomas da síndrome do pânico

Como dito anteriormente, a síndrome do pânico se manifesta de maneira repentina no paciente. Assim, não raro os pacientes têm crises em lugares “inadequados”. Assim, existem alguns sintomas que podem ser percebidos antes da crise da doença, algumas delas são:

  • Sensação de perigo;
  • Sentimentos de indiferença;
  • Sensação de estar fora da realidade;
  • Sensação de dormência e formigamento nas mãos, pés e rosto;
  • Palpitações e ritmo cardíaco acelerado;
  • Tremores;
  • Sudorese;
  • Dificuldade para respirar, e sensação de sufocamento;
  • Hiperventilação;
  • Calafrios;
  • Ondas de calor;
  • Dores abdominais;
  • Dores no peito e desconforto;
  • Dor de cabeça e tontura;

Esses são alguns dos sintomas que o paciente de síndrome do pânico pode sentir. Outro sintoma importante de ser lembrado, é o medo extremo de ter outra crise da doença.

É importante evidenciar também, que as pessoas que sofrem com a doença apresentam alteração em seu comportamento em todas as esferas, desde o ambiente familiar até lugares por ele frequentado. Devido a isso, muitos pacientes estão suscetíveis ao desenvolvimento de outras doenças, como: depressão, assim como dependências químicas.

Um fato importante sobre a doença, é que ela é de crises repentinas, assim embora apresente sintomas não é possível prever o momento em que a doença irá se manifestar no indivíduo.

Buscando ajuda médica

Caso você sinta algum sintoma que podem pertencer a síndrome do pânico, ou possui histórico da doença em sua família, é crucial buscar ajuda médica o quanto antes. Isso porque se trata de uma doença de difícil controle, principalmente quando não se busca ajuda médica.

Na consulta médica

Na consulta médica, é recomendável que você esteja acompanhado de uma pessoa de confiança que possa lhe ajudar a descrever os sintomas apresentados.

Apresentar corretamente os sintomas, é fundamental para o diagnóstico correto da doença, assim como a recomendação da medicação necessária durante o tratamento.

Diagnóstica da síndrome do pânico

Para que seja feito o diagnóstico da doença, será necessário que sejam realizados exames físicos e clínicos no paciente. Os exames clínicos costumam ser: exame de sangue e eletrocardiograma. Um exame psiquiátrico também é exigido pelo profissional que atender você.

Outro aspecto relevante para o diagnóstico, é saber a rotina do paciente e se ele já foi submetido a alguma situação traumática. Isso é levado em consideração devido ao fato da doença poder ser desencadeada devido a situações traumáticas ou extremo estresse.

Tratamento da síndrome do pânico

As principais vias de tratamento da doença, são pode meio de psicoterapia e medicações. O tratamento tem como objetivo diminuir as crises e suas intensidades, assim possibilitando que o paciente retorne às suas atividades de diárias e corriqueiras. A forma de tratamento escolhido vai depender de vários fatores, como: histórico do paciente, gravidade da doença e preferência do profissional da área. Em alguns casos, também pode ser utilizado os dois tipos de tratamento simultaneamente em um mesmo paciente.

A psicoterapia consiste em auxiliar o paciente a entender e aprender lidar com as crises da doença. Existem vários tipos de tratamento por psicoterapia, e em sua maioria tem se mostrado bastante eficaz no tratamento dos pacientes que sofrem com síndrome do pânico.

A forma do tratamento que utiliza medicamentos, consiste em receitar ao paciente antidepressivos. Esses medicamentos manifestam seus resultados no organismo de forma progressiva, assim ajudando a controlar as crises da doença. É importante lembrar que é necessária a prescrição médica para iniciar o tratamento com medicamentos.

Medicamentos para síndrome do pânico

Existe uma grande variedade de medicamento que podem utilizados no tratamento da doença, porém é importante que você saiba que o medicamento só pode ser consumido com indicação médica. Alguns dos medicamentos são:

  • Assert;
  • Clopam;
  • Efexor XR;
  • Alprazolam;
  • Lexapro;
  • Frontal e muitos outros.

Convivendo / Prognóstico

O tratamento auxilia os pacientes a controlarem a doença, porém aderindo hábitos saudáveis que possam auxiliar no combate às crises da doença, podem se mostrar muito eficazes para se obter efeitos mais significativos. Alguns desses hábitos são:

  • Praticar exercícios físicos;
  • Dormir bem;
  • Evitar consumo exagerado de cafeína e bebidas alcóolicas;
  • Seguir à risca a receita médica;
  • Fazer parte de grupos de apoio para pessoa que sofrem com a doença.

Complicações possíveis

A síndrome do pânico quando não tratada, pode comprometer a vida social e consecutivos relacionamento das vítimas da doença. Existem várias complicações que os pacientes que sofrem com a doença podem sofrer, como:

  • Desenvolver fobias específicas;
  • Problemas de produtividade e relacionamento, levando assim muitas vezes a perder o emprego ou se isolar de grupos que participava;
  • Depressão;
  • Problemas financeiros.

Outra complicação que os pacientes da doença podem ter, é a dependência dos medicamentos utilizados no tratamento da doença.

Síndrome do pânico tem cura?

O tratamento da doença geralmente dura um longo período, existindo assim a possibilidade de não se curar da doença, porém, na grande maioria dos casos os pacientes apresentam melhoras significativas, quando realizam o tratamento contra a doença.

Prevenção

Atualmente não existe uma maneira de prevenir a doença, uma vez que ainda são conhece totalmente o que desenvolve a doença.

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