Fibromialgia pode ser caracterizado como uma síndrome comum, no qual o paciente sente dores por todo o corpo ao longo de um período. As dores refletem sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em vários outros tecidos moles.
Junto à síndrome, os pacientes também sentem fadiga, distúrbios de sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. O aparecimento da síndrome é mais comum em pessoas com idade entre 30 e 60 anos, porém ainda é possível que ocorra em crianças ou em pessoas mais velhas.
Causas
Os estudos ainda não conseguiram concluir os motivos reais que resultam no desenvolvimento da síndrome, porém, existem algumas causas associadas. Conheça:
- Pré-disposição: a genética pode se um dos fortes sinais de que você tem ou não tendência a desenvolver a fibromialgia. Geralmente pessoas que têm casos da síndrome na família são mais propensas a desenvolve-la.
- Infecções: as infecções causadas por vírus e doenças autoimunes podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome.
- Maus hábitos: pessoas que sofrem com distúrbios de sono, sedentarismo, ansiedade depressão são mais propensas a desenvolver a fibromialgia.
- Trauma físico ou emocional: os casos da fibromialgia podem estar ligados também aos traumas físicos ou estresses emocionais.
Fatores de risco
Existem alguns fatores de risco que podem contribuir para o surgimento da síndrome, conheça alguns deles:
- Sexo: a fibromialgia é mais comum no público feminino do que no público masculino, especialmente em mulheres de idade entre 20 e 50 anos.
- Histórico familiar: a síndrome é mais recorrente em pessoas que possuem casos na família, o que pode apontar para fatores genéticos como um fator de risco para a doença.
- Outros transtornos: doenças autoimunes como a artrite reumatoide ou lúpus podem facilitar o desenvolvimento da doença.
Sintomas da fibromialgia
Confira alguns dos principais sintomas da fibromialgia:
- Dor generalizada: pessoas que sofrem de fibromialgia sentem dores por todo o corpo. Em algumas partes do corpo, as dores podem durar um período de até três meses.
- Fadiga: pacientes que sofrem de fibromialgia comumente sofrem de fadiga. Isso quer dizer que muitas vezes após longas horas de sono, a pessoa que sofre com a doença acorde cansada. Além disso, outros distúrbios relacionados ao sono podem se manifestar, como: insônia, síndrome das pernas inquietas e apneia.
- Dificuldade cognitiva: manter a concentração é um dos problemas de quem sobre com a síndrome. Além disso, é comum também a dificuldade em prestar atenção e realizar atividades que exijam esforço mental.
- Dor de cabeça: enxaqueca recorrente é comum em pessoas que sofrem de fibromialgia.
- Memória: problemas de memória também são comuns em pessoas que sofrem coma síndrome.
- Formigamento: formigamento nos pés e mãos.
- Redação da capacidade de se exercitar.
Além dos sintomas, existem as regiões onde os pacientes sofrem com a dor mais acentuada. Veja algumas dessas regiões do corpo:
- Coluna cervical;
- Coluna torácica;
- Cotovelos;
- Nádegas;
- Bacia;
Buscando ajuda médica
É recomendável que você busque ajuda médica sempre que sentir de forma excessiva, dores fortes no corpo, como se lembrasse a sensação de dor no osso ou na própria carne ou ao redor das articulações.
Os especialistas que podem ajudar você a encontrar um diagnóstico mais assertivo, é o clínico geral e o reumatologista. É importante que na consulta você fale sobre todos os sintomas que vem sentindo, de modo a facilitar a análise do profissional e sanar as suas dúvidas.
Diagnóstico da fibromialgia
Infelizmente não existem exames que possam tornar mais fácil e assertivo o diagnóstico da doença. Isso porque a doença é diagnosticada clinicamente, com análise dos sintomas e exame físico. Entretanto, o médico pode pedir outros exames de modo a descartar outras doenças que tenham sintomas parecidos com a fibromialgia.
Existem alguns critérios para o diagnóstico da fibromialgia, como:
- Dores causadas ao tocar em determinadas regiões do corpo.
- Histórico de dor generalizada.
Tratamento da fibromialgia
O tratamento da fibromialgia de mostra mais eficaz quando se utiliza de medicamentos e outras alternativas. Dessa forma, o objetivo principal do tratamento contra a doença, é melhorar a qualidade de vida do paciente de modo a minimizar os sintomas. O tratamento da doença pode envolver:
- Fisioterapia;
- Programa de exercícios;
- Métodos para alívio de estresse, como massagem e técnicas de relaxamento;
- Terapia cognitiva comportamental.
Existem diversos medicamentos que são utilizados no tratamento da fibromialgia. Entre eles estão os analgésicos que são utilizados para amenizar as dores, além de drogas antidepressivas e antiepiléticas. Também podem ser utilizados medicamentos que visam melhorar a qualidade do sono do paciente.
Existem algumas recomendações que os especialistas julgam ajudar no tratamento da doença, como:
- Evitar cafeína;
- Acupressão e acupuntura;
- Manter uma boa rotina de descanso;
- Ter uma dieta balanceada.
Medicamentos para fibromialgia
Existem diversos medicamentos que são utilizados no tratamento da fibromialgia. Entre eles estão os antidepressivos, os analgésicos e os medicamentos que melhoram a qualidade do sono do paciente. Conheça alguns dos medicamentos utilizados no tratamento da doença:
- Alginac;
- Ciclobenzaprina;
- Cymbalta;
- Dual;
- Lyrica;
- Miosan;
- Mirtax;
- Musculare;
É importante que você saiba que o consumo de qualquer medicamento só pode ser feito após avaliação médica. Assim, nunca se automedique, busque sempre ajuda médica sempre que suspeitar da doença.
Fibromialgia tem cura?
Infelizmente ainda não existe uma cura para a fibromialgia, porém, já existem diversos tratamentos que ajudam a manter a qualidade de vida do indivíduo.
Complicações possíveis
A indisposição causada pela dor ou pelo cansaço causado pela doença, pode ser um fator que venha a atrapalhar a vida social e as suas atividades rotineiras. Da mesma forma, a incompreensão da condição pode proporcionar isolamento e crises de ansiedade ou depressão.
Convivendo/ Prognóstico
O prognóstico da doença busca manter a qualidade de vida do indivíduo e suas atividades corriqueiras. Pensando nisso, é essencial que você siga as recomendações médicas para que se tenha uma melhor qualidade de vida somada à convivência com a doença.
Prevenção
Ainda não existe uma forma de prevenção contra a doença, porém, o diagnóstico precoce pode ajudar a manter a qualidade de vida do indivíduo e evitar futuros danos à saúde.